Com guitarras hipnotizantes e poderosas tomando a linha de frente em vários momentos, além de uma combinação perfeita entre o baixo e a bateria em todas as canções, temos um álbum da mais alta qualidade, amparado por um repertório coeso e sem pontos fracos, e além de tudo bem produzido, pois todos os elementos sonoros são aplicados na medida certa, sem exageros que poderiam comprometer o resultado final.
O trio mostra mais uma vez ser uma banda difícil de rotular, com influências que vão desde o hard rock setentista, passando por pós-punk, stoner, prog, e até mesmo o rock alternativo. Semelhanças com nomes como o Tool e o Mastodon podem ser citadas facilmente, mas ao mesmo tempo conseguimos encontrar uma identidade própria dentro do track-list, o que os isenta de qualquer tipo de citações pejorativas.
Escolher destaques entre as dez músicas do disco é algo difícil, pois todas tem suas qualidades próprias e devem ser apreciadas individualmente. Mas não há como ficar imune a abertura sensacional com "After I'm Gone", o ótimo primeiro single "Hatred", que tem tudo para conquistar novos fãs para o grupo, e faixas viajantes e ao mesmo tempo grudentas como "Equivalence", "Confessions" e "She Said", em especial a última, que contém o melhor refrão entre todas as outras.
O El Caco mostra um talento incomum em Hatred, Love & Diagrams, e logo isso deve começar a ser reconhecido pela maioria. Se você ainda não tomou conhecimento dessa ótima banda escandinava, e por consequência desse grande álbum, é melhor corrigir isso logo. Candidato a melhor disco de 2012 facilmente (isso para dizer o mínimo).
NOTA: 9,5
Matheus Henrique
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